Esta é a quinta mixtape em nome próprio que o rapper lança, a que podemos somar mais algumas juntamente com os Força Suprema. Para Masta não é preciso motivação para fazer hip-hop ou ir para o estúdio gravar. "Esta é a minha vida, para entrar no estúdio eu não preciso de motivação. Eu tenho de trabalhar senão nada acontece. Não houve nada de especial que me tenha dado motivação para ir para estúdio, eu quis fazer essa mixtape e insisti", revelou em conversa com o SAPO.
Esta mixtape é uma homenagem que o MC faz aos lugares por onde tem passado. "Angola foi o sítio onde eu nasci. Vivi lá pouco tempo, saí de lá e vim para Portugal. Aqui foi onde me tornei homem. Mas não vim logo para a Linha de Sintra, mas foi lá aqui que tudo aconteceu. Nós costumamos dizer que a Linha de Sintra é um país fora de Portugal. O lenço preto é algo que nós usamos para representar o SN Gang e também por causa do luto, daqueles nossos tropas que já se foram, então eu carrego isso como uma bandeira. Daí as três bandeiras, Portugal, Angola e a Linha de Sintra."
As novas tecnologias têm mudado o processo de escrita de Masta. O rapper assume que "antes eu precisava do instrumental, para escrever, mas agora isso já não acontece. Eu digo sempre aos rapazes que desde que apareceram estes telemóveis do futuro, quase que eu não uso o papel." E a inspiração continua a vir do dia-a-dia confessa o cantor.
Depois de tantos anos no rap os ídolos foram desaparecendo. Respeito muito outros artistas já com nomes grandes, mas não tenho ninguém que eu diga "queria ser como...". Eu queria ser mesmo como o Masta. Eu sou o Masta." O rapper está focado no sei trabalho com o objectivo de evoluir, "fazer cada vez mais e melhor e continuar a motivar os putos que gostam do meu trabalho da Força Suprema".
O futuro agora é preparar o seu primeiro álbum a solo. "Este disco para mim já é praticamente passado. Para os fãs ainda não, mas a minha cabeça já está no próximo trabalho. Eu estou a pensar já no meu primeiro álbum a solo. Ainda não adiantei nada e não quero falar muito sobre isso. Mas vou começar a trabalhar para ver se acontece".
Enquanto o álbum não chega ficamos com a mixtape "3 Bandeiras". E esperar que o rapper suba aos palcos com estas músicas novas. "Eu quero muito tocar aonde a música chegar, nao so angola. Sinceramente eu quando trabalho quero em primeiro lugar fazer boa música, que as pessoas gostem e depois seja o que Deus quiser. Mas claro se aparecerem convites porque não? Se poder fazer uma tournée, porque não fazê-la?"
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